A união entre as espécies está presente na história desde o
início dos tempos. Com os seres humanos, o assunto teve poucas mudanças no
decorrer das eras. A busca pela sua alma gêmea é contínua e incansável.
Em tempos primitivos, os humanos uniam-se com o intuito de
gerar descendentes e expandir a espécie. Na Era Medieval, as donzelas foram extremamente cobiçadas por
cavaleiros que lutavam até a morte para decidir com quem a dama se casaria. Na
atualidade, os relacionamentos são tratados de forma muito diferente da
antiguidade, em geral são muito mais liberais e modernos, deixando um tempo
para que o casal se conheça melhor e para decidir se construirão uma vida
juntos ou se cada um seguirá o seu caminho.
Porém, diferentemente dos relacionamentos, a forma de amar
continua sendo a mesma, os apaixonados de hoje se amam da mesma maneira dos nascidos em 1850. Sobre o assunto em
questão é oportuno citar Caio Fernando de Abreu: "Ficar perto, abraçar de
vez em quando, sentir saudade, gostar um pouquinho. Mas amar não, amar não
serve pra mim. Prefiro assim". Nessa citação pode-se perceber a angústia e
o rancor de seu autor por já ter sofrido com a rejeição de um amor antigo. Ela
serve vara mostrar que o amor não é fácil. O amor machuca, dói.
Por fim, infere-se que a forma de amar continua a mesma a
longo dos séculos e que não mudará tão cedo. Conclui-se também que o amor é
feito para aqueles que sabem amar, que é difícil perder um amor e que a
humanidade procurará eternamente sua alma gêmea
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