sábado, 12 de maio de 2012

Proposta de redação 3: A crônica da chuva


          Acordo em um sobressalto, ao olhar para o relógio, assento na cabeceira de minha cama, outorgo que são 6h e 12min da manhã de um sábado. Ao abrir a persiana da janela, eu me deparo com a escuridão e deslindo que será outro “daqueles” dias.
          Digo “daqueles”, pois pressinto exatamente como terminará, ao olhar para fora e testemunhar as nuvens negras apinhando-se e os primeiros pingos caindo do céu, não é difícil prever que será um péssimo dia. O significado que o dicionário traz para a palavra chuva chega ser frio e desonesto comparado com o que ela realmente é, acho até que a definição do dicionário à palavra chuva devia ser “estraga-momentos”.
          Dias chuvosos somente são úteis caso você queira desmarcar aquele compromisso chato e usar a chuva como uma desculpa a seu favor, quando na verdade a única coisa que você quer fazer enquanto está chovendo é dormir. Não há coisa melhor que dormir com o som das gotas d'água batendo contra o asfalto, e, nesse dia chuvoso, essa será a única coisa que farei. Deito novamente em meu leito, fecho os olhos e adormeço.

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